sábado, 6 de setembro de 2008

SolitáriA Porêm SobriA

São como suas costas desnudas escorregando entres seus dedos ensaboados de espulmas.
Acoplados de manias empolgantes, vejo nessa versátil mulher, um indiferente domínio,
capaz de mudar da agua pro vinho, sonha como uma névoa que se passa despercebida,
que confunde o tempo de folia, por mais abstracto que seja seus pensamentos, ainda assim
desejada por muitos que suplicam angustiosamente por seus momentos, momentos que não
passam conforme o encanto, demonstram friezas, procuram ansiosamente por suas encansaveis
promessas de Amor & Love, diversificando-se de blocos em blocos sem deixar perfumes, ou
aromas plagiados por semelhantes estranhos, posso ver ainda mais nessa mulher Solitária
uma vida tumultuada, Porêm marcante com luvas mesclantes que se chocam com suas mãos
ásperas que a ajudam tatear todos os indigestos que ali comportam-se, nas noites frias que
costuma -se adquirir habitos, sem transparecer um só ponto de uma mulher Sobria,
com um talento nato e involvente num só corpo e alma.

Um comentário:

Mayara Oliveira (Colérica) disse...

que lindoooooooo
que delicado!!!!
amei
beijo caio!!!