Surge com o tempo, bem numa época em que cada passo ou semelhança
nos fazem uma mistura de sentimentos,
lembro-me da frustante infância que por mim tão pouco agradável,
começará a infiltrar em meus pensamentos e num rapido passo,
olhei-me diante do espelho
e GRITEI!.
Que repentina foi essa dor que do nada me apanhava,
começei a ofegar cada vez mais!,
meus olhos aflitos e espantados, mal podia sentir
os calafrios de minhas mãos dormentes,
ainda posso ouvir meus dentens rangendos,
e GRITEI!
novamente, mas dessa vez longe do espelho,
longe dos cacos que espalhavam por todos os lados, enquanto
fixava meus olhos nas fotos dela.
Todos os dias pairavam sobre meus pensamentos, fazendo-me de escravo,
de um enorme laço vermelho, que encobria todo
pavor que amendrontava meu espirito,
o sangue como o ciúmes,
será mesmo isso?
e GRITEI!
pela terceira e ultima vez antes de cortar,
meus pulsos!,
sem derramar uma lagrima e ver a cor do amor
silênciando a dor,
posso agora só ver uma flor...